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Ogun come cachorro.

  • Done Carmen T'Opara.
  • 13 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

ÒGÜN PÁ AJÁ LÒNÒN Ogum mata o cachorro no caminho "lembrando que es um cão selvagem" guerreiro como ele... mata para salvar seus filhos.

·

Orikí (verso sagrado) -

"Ogum que, tendo água em casa, lava-se com sangue.

Os prazeres de Ogum são os combates e as lutas.

Ogum come cachorro e bebe vinho de palma.

Ogum, violento guerreiro

O homem louco com músculos de aço.

O terrível ebora que se morde a si próprio sem piedade.

Ogum que come vermes sem vomitar.

Ogum que corta qualquer um em pedaços mais ou menos grandes.

Ogum que usa um chapéu coberto de sangue.

Ogum, tu és o medo na floresta e o temor dos caçadores.

Ele mata o marido no fogo e a mulher no fogareiro.

Ele mata o ladrão e o proprietário da coisa roubada.

Ele mata o proprietário da coisa roubada e aquele que critica esta ação.

Ele mata aquele que vende um saco de palha e aquele que o compra."

Uma das qualidades mais polêmicas de Ogum, é Ogum Já, ou Ogum Ajá, Aquele que come cão. O próprio nome já diz um pouco sobre o porque da discussão. Algumas itans nos contam que ele seria filho de Iemanjá e Oxaguiã, desde cedo demonstrava temperamento forte e explosivo.

Na África lhe era oferecido o cachorro do mato ( um animal selvagem). O cachorro era oferecido sem nenhum acompanhamento de aves.

Era somente o cão e, o modo de sacrifícar era totalmente diferente do que fazemos aqui no Brasil. No Brasil, Ogum come bode acompanhado de bichos de pena. Mas existe um fundamento no qual a Iyawo já entra acompanhada de um cachorrinho, para um Orô que será feito.

Uma das especieis de cachorro sacrificado a Ogun na Africa e o mabeco (Lycaon pictus) também conhecido como cão-selvagem-africano ou cão-caçador-africano é um canídeo típico da África que vive em zonas de savana e vegetação esparsa. A espécie já foi comum em toda a África subsaariana (exceto em áreas de floresta tropical ou densa e zonas desérticas). A sua distribuição geográfica actual limita-se ao sul da África especialmente em Namíbia, Zimbábue, Zâmbia, Botswana e sul da África Oriental na Tanzânia e norte de Moçambique.

É um animal altamente social, passando a maior parte de sua vida em alcateias controladas por um casal alfa, que detêm os direitos de reprodução. Essas alcateia possuem geralmente 7 a 15 indivíduos chegando a 40. Possuem hierarquias separadas entre os sexos e maior número de machos que fêmeas. O comportamento dentro da alcateia é geralmente pacífico e os confrontos geralmente imitam-se a disputa de fêmeas pela reprodução. Animais doentes ou feridos são protegidos e cuidados pelo grupo. As caças também são divididas entre todos os membros e os filhotes possuem privilégios e prioridade na alimentação.

O mabeco é um predador de médio porte, com cerca de 75 a 110 cm de comprimento e aproximadamente 18 a 36 kg de peso. A sua pelagem, muito característica com manchas de castanho, preto, branco e alaranjado, deu o nome científico à espécie: Lycaon pictus significa lobo pintado. A cabeça é em geral mais escura e a cauda termina num tufo branco. As orelhas são grandes e arredondadas e as pernas longas e finas terminam em patas fortes com quatro dedos, diferentemente de outros canídeos.

A espécie já foi comum em toda a África sub-sahariana (exceto em áreas de floresta tropical ou densa e zonas desérticas). A sua distribuição geográfica atual limita-se à Namíbia, Botswana, Moçambique, algumas zonas do Zimbabué e África do Sul.


 
 
 

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